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| Pódio da São Silvestre 2011 |
Estamos falando da tradicional Corrida Internacional de São Silvestre, a mais famosa corrida de rua realizada no Brasil, em um evento que reúne atletas profissionais e amadores, do Brasil e do mundo inteiro.
Fundada no ano de 1925, pelo jornalista Cásper Líbero (fundador da Gazeta Esportiva), na sua origem a corrida tinha como principal objetivo promover o jornal do qual Cásper era acionista.
No ano de 2012, a corrida terá sua edição de numero 88, porém, será realizada em um horário diferente do habitual. Mas antes de falarmos sobre a edição 2012 e suas mudanças, vamos saber um pouco mais sobre a história deste evento que mexe com o final de ano dos brasileiros e, principalmente, dos paulistanos.
A Corrida de São Silvestre recebe este nome, justamente pelo fato de ser realizada no dia 31 de Dezembro, que é o dia de São Silvestre.
Na época de sua fundação, o regulamento previa a participação exclusiva de cidadãos que residissem na cidade de São Paulo. Nos anos seguintes, a prova foi aberta a pessoas de todo o território brasileiro, porém, o regulamento proibia a participação de estrangeiros.
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| Percurso da São Silvestre 2012 Foto: G1 |
Na época de sua fundação, o regulamento previa a participação exclusiva de cidadãos que residissem na cidade de São Paulo. Nos anos seguintes, a prova foi aberta a pessoas de todo o território brasileiro, porém, o regulamento proibia a participação de estrangeiros.
No entanto, havia uma brecha neste regulamento, a qual permitia que imigrantes estrangeiros residentes na cidade de São Paulo, pudessem participar da prova. Este foi o caso do italiano Heitor Blasi, vencedor das edições de 1927 e 1929.
Em 1945, foi liberada a participação de estrangeiros, limitada a atletas convidados provenientes de outros países da América do Sul.
O sucesso da chamada "fase internacional" da São Silvestre, no entanto, obrigou os organizadores a liberarem a participação de atletas do mundo inteiro a partir de 1947 e iniciando assim, um jejum de 34 anos sem vitória de brasileiros na tradicional corrida, até a consagração do pernambucano José João da Silva, em 1980.
Até 1975, quando ocorreu a primeira edição da prova feminina, a corrida era restrita apenas aos homens. Informações dizem que a principal influência na realização da 1ª São Silvestre Feminina, a qual ocorre paralelamente a prova masculina, foi da ONU, que declarou aquele ano como o "Ano Internacional da Mulher".
Outra curiosidade diz respeito a realização da prova, que ao contrário de outros grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo, não deixou de ser realizado no período da 2ª Guerra Mundial.
E você que acompanha a São Silvestre todos os anos e está lendo este post, pode estar se perguntando na frente do computador: "Nâo seria mais correto chamar de "Maratona de São Silvestre"? A resposta para isso é bem simples, pois a tradicional corrida nas ruas de São Paulo possui um percurso de apenas 15 Km, ou seja, menos da metade da distância de uma maratona (42 Km) e por isso é considerada uma "corrida".
Porém, enganam-se aqueles que acham que a São Silvestre é um desafio fácil, para atletas profissionais e de renome internacional, que costumam participar do evento. O intenso calor do verão brasileiro, somado aos obstáculos geográficos da cidade de São Paulo (subidas, descidas e etc), podem causar sintomas de insolação e desidratação, que são comuns aos atletas participantes, sejam eles amadores ou profissionais.
Em 2012, a Corrida Internacional de São Silvestre será realizada de manhã, e não a tarde como de costume, tendo sua largada às 9h na Av. Paulista, junto a Alameda Ministro Rocha Azevedo, e chegada também na Av. Paulista, mas em frente a Gazeta.
Como todos sabem, ao longo dos anos foi se desenvolvendo uma certa "rivalidade" entre Brasil e Quênia, desde que existe a chamada "fase internacional". Os já conhecidos quenianos, detentores de 12 vitórias na corrida, costumam ser os principais adversários dos brasileiros na disputa do título da São Silvestre, tanto na prova masculina, quanto na feminina.
Pelas ruas de São Paulo, já passaram grandes maratonistas deste país, como por exemplo Paul Tergat, vencedor da São Silvestre em 5 oportunidades (1995, 1996, 1998, 1999 e 2000) e Robert Cheruiyot, detentor de três títulos (2002, 2004 e 2007).
Na prova feminina, grandes nomes como a tricampeã Lydia Cheromei (1999, 2000 e 2004), Margaret Okayo (2003) e a atual campeã Prisca Jeptoo já foram consagradas nas ruas de São Paulo.
Além do Quênia, existe um outro país africano, o qual costuma "trazer" grandes atletas para a disputa da São Silvestre. Estamos falando da Etiópia, país do atual campeão Tariku Bekele, que afirmou após vencer em 2011 que viria defender seu título, mas ainda não foi confirmado pela organização do evento.
Entre os brasileiros, na ausência do tricampeão Marílson Gomes dos Santos (Vencedor em 2003, 2005 e
2010), a esperança de vitória brasileira na 88ª Corrida de São Silvestre ficará por conta do mineiro Giovani dos Santos, de 31 anos, que foi medalha de bronze no Pan de Guadalajara em 2011 e é o atual campeão da Volta Internacional da Pampulha.
Na prova feminina, as brasileiras Sueli Pereira da Silva, terceira melhor brasileira na São Silvestre no ano passado, com o nono lugar, além de quarta colocada na Maratona de São Paulo e vice-campeã da Volta da Pampulha, ambas em 2011; Marily dos Santos, primeira colocada no ranking da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), quinta na Pampulha em 2011 e campeã da Maratona de Pádova nesta temporada; Maria Zeferina Baldaia, campeã de 2001; Lucélia Peres, campeã de 2006.
Opinião do Blog: Como sempre, a disputa da tradicional São Silvestre será interessantíssima, esperamos que as condições climáticas estejam favoráveis a disputa da prova e torcemos por uma vitória brasileira, nas provas masculina e feminina.
Confira no vídeo abaixo a matéria do nosso amigo André Vieira Coelho sobre a São Silvestre:
Em 1945, foi liberada a participação de estrangeiros, limitada a atletas convidados provenientes de outros países da América do Sul.
O sucesso da chamada "fase internacional" da São Silvestre, no entanto, obrigou os organizadores a liberarem a participação de atletas do mundo inteiro a partir de 1947 e iniciando assim, um jejum de 34 anos sem vitória de brasileiros na tradicional corrida, até a consagração do pernambucano José João da Silva, em 1980.
Até 1975, quando ocorreu a primeira edição da prova feminina, a corrida era restrita apenas aos homens. Informações dizem que a principal influência na realização da 1ª São Silvestre Feminina, a qual ocorre paralelamente a prova masculina, foi da ONU, que declarou aquele ano como o "Ano Internacional da Mulher".
Outra curiosidade diz respeito a realização da prova, que ao contrário de outros grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo, não deixou de ser realizado no período da 2ª Guerra Mundial.
E você que acompanha a São Silvestre todos os anos e está lendo este post, pode estar se perguntando na frente do computador: "Nâo seria mais correto chamar de "Maratona de São Silvestre"? A resposta para isso é bem simples, pois a tradicional corrida nas ruas de São Paulo possui um percurso de apenas 15 Km, ou seja, menos da metade da distância de uma maratona (42 Km) e por isso é considerada uma "corrida".
Porém, enganam-se aqueles que acham que a São Silvestre é um desafio fácil, para atletas profissionais e de renome internacional, que costumam participar do evento. O intenso calor do verão brasileiro, somado aos obstáculos geográficos da cidade de São Paulo (subidas, descidas e etc), podem causar sintomas de insolação e desidratação, que são comuns aos atletas participantes, sejam eles amadores ou profissionais.
Em 2012, a Corrida Internacional de São Silvestre será realizada de manhã, e não a tarde como de costume, tendo sua largada às 9h na Av. Paulista, junto a Alameda Ministro Rocha Azevedo, e chegada também na Av. Paulista, mas em frente a Gazeta.
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| Quênia: País dos adversários brasileiros na São Silvestre |
Pelas ruas de São Paulo, já passaram grandes maratonistas deste país, como por exemplo Paul Tergat, vencedor da São Silvestre em 5 oportunidades (1995, 1996, 1998, 1999 e 2000) e Robert Cheruiyot, detentor de três títulos (2002, 2004 e 2007).
Na prova feminina, grandes nomes como a tricampeã Lydia Cheromei (1999, 2000 e 2004), Margaret Okayo (2003) e a atual campeã Prisca Jeptoo já foram consagradas nas ruas de São Paulo.
Além do Quênia, existe um outro país africano, o qual costuma "trazer" grandes atletas para a disputa da São Silvestre. Estamos falando da Etiópia, país do atual campeão Tariku Bekele, que afirmou após vencer em 2011 que viria defender seu título, mas ainda não foi confirmado pela organização do evento.
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| Giovani dos Santos "Esperança Brasileira de vitória na São Silvestre" |
Entre os brasileiros, na ausência do tricampeão Marílson Gomes dos Santos (Vencedor em 2003, 2005 e
2010), a esperança de vitória brasileira na 88ª Corrida de São Silvestre ficará por conta do mineiro Giovani dos Santos, de 31 anos, que foi medalha de bronze no Pan de Guadalajara em 2011 e é o atual campeão da Volta Internacional da Pampulha.
Na prova feminina, as brasileiras Sueli Pereira da Silva, terceira melhor brasileira na São Silvestre no ano passado, com o nono lugar, além de quarta colocada na Maratona de São Paulo e vice-campeã da Volta da Pampulha, ambas em 2011; Marily dos Santos, primeira colocada no ranking da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), quinta na Pampulha em 2011 e campeã da Maratona de Pádova nesta temporada; Maria Zeferina Baldaia, campeã de 2001; Lucélia Peres, campeã de 2006.
Opinião do Blog: Como sempre, a disputa da tradicional São Silvestre será interessantíssima, esperamos que as condições climáticas estejam favoráveis a disputa da prova e torcemos por uma vitória brasileira, nas provas masculina e feminina.
Confira no vídeo abaixo a matéria do nosso amigo André Vieira Coelho sobre a São Silvestre:
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UM FELIZ 2013 A TODOS!
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